Naquele lugar desconhecido, entre o Minho e Trás-os-Montes, com a chegada do Maio florido, o povo celebrava festivamente o “Mês de Maria”. As badaladas do sino, terminadas as lides agrícolas, reunia os fiéis na pequena capela românica. Na ausência do pároco emergia sempre alguém, entre os presentes, que orientava a “reza do terço” e iniciava os tradicionais cânticos marianos. Passadas tantas décadas, recordo e guardo no coração cada princípio de noite desses “maios” longínquos! Porém, com
Ler MaisHoje acordei cedo com medo que o dia não rompesse e o Sol nascesse infectado! Ando de lado para lado, passo a passo, à procura do teu abraço. Corro as ruas da cidade, os campos da aldeia, com a ideia e a vontade de te encontrar, e o desejo de te abraçar em liberdade; mas neste desencontro não te encontro, não te vejo! Pergunto, Senhor, porquê esta dor enorme que tanto nos consome?! Porquê o amigo
Ler Mais