Em Dezembro celebramos o Natal do Menino Jesus e a Festa da Família. Permitam-me que regresse à noite de 24 de Dezembro de 1965, a noite da consoada. Porque já passaram 57 anos, vou socorrer-me do conto, (Uma Consoada no Mato), publicado no meu livro, ” Contos e Poemas de Paz e de Guerra”: -“ Aquela noite era diferente e estranha! Nas botas militares só nos presentearam com a lama apodrecida das bolanhas. A guerra não
Ler MaisApós a explanação quanto aos vários períodos da história da Bíblia, foi concedido um período de debate no qual o Pe Armindo entrou afirmando estarmos a viver uma mudança de paradigma pastoral. De facto, estávamos mais centrados na celebração da vida dos santos e na promoção de uma pastoral especializada, muito por influência dos dinamismos da Acção Católica do último século, mas estão a crescer novas centralidades: a Palavra de Deus e a família. Outras intervenções
Ler MaisRetomando o relato do decurso da sessão formativa, interrompida após as notas sobre o período do Concílio de Trento: Depois do Concílio de Trento a Igreja calou-se: – Enquanto no campo protestante se desenvolveram estudos bíblicos de caráter científico, a igreja católica, entre 1300 e 1800, muito pouco produziu sobre a Bíblia. Foi um tempo em que a Bíblia esteve ao serviço da Teologia e não o seu contrário. Em 1678, Richard Simão faz publicar a
Ler MaisFoi assinalável o número de antigos alunos que a UASP – União das Associações dos Antigos Alunos dos Seminários Portugueses logrou congregar na Casa Provincial das Irmãs do Amor de Deus, em Fátima, no passado dia 26 de novembro, em ordem à consolidação do conhecimento da origem, significado e alcance dos textos bíblicos, a que não terá sido alheia a qualidade do orador, o Rev. Frei Herculano Alves, um missionário capuchinho, originário de Fafe, com largo
Ler MaisBelém é outra cidade governada pelos palestinianos, próxima de Jerusalém. Ficámos alojados na magnífica “Casa Nova” dos franciscanos, mesmo colada ao complexo da Basílica da Natividade. Celebrámos a Eucaristia numa das diversas capelas subterrâneas (gruta) deste complexo, num ambiente completamente extraordinário. Passeámos pela praça central da cidade, aqui junto, mergulhámos num bairro árabe, super seguro, para uma extensa conversa com um árabe, em que percebemos um pouco melhor do xadrez político e administrativo destas cidades ocupadas,
Ler MaisPor Luis Matias (ASDL) Encontrámos uma nascente de um dos afluentes do rio Jordão, num parque florestal bem bonito, bem sombrio (no bom sentido), a contrariar simpaticamente o que ditavam os termómetros. Umas quedas de água, muito cristalina, a gerarem rápidos e lagos pela montanha abaixo. E fomos para Nazareth. Conhecemos todos estes locais, visualizamo-los pelas escrituras, ao longo da nossa vida. Estar aqui, é outra coisa. As ruínas da casa onde viviam José, Maria e
Ler MaisPor Luis Matias (ASDL) Ainda mal acabados de refazer da intensidade que vivemos na nossa peregrinação à “Terra Santa”, da qual chegámos há duas semanas, apetece-me utilizar como título esta citação (adaptada à canção), do Salmo 121. A viagem foi programada em segunda linha, por imperativo de se ter ainda adiado o já programado rumo a Moçambique, no âmbito da já famosa acção anual “Por mares dantes navegados”. A escolha da “Terra Santa” (e designamos assim
Ler MaisEm 8 de Janeiro de 1964 parti do cais de Alcântara-Lisboa e, uma semana depois, o navio “Quanza” atracava em Bissau. A minha Companhia (618) rumava a norte, da então Província Ultramarina, com a fria ração de combate distribuída ainda no barco. Sentados nas viaturas militares vimos a cidade a correr….. Poucos quilómetros alcatroados e muitos de terra solta. De seguida, o rio Mansoa a travar-nos a marcha. Preguiçoso e lento, mais parecia adormecido no leito.
Ler MaisSentimos que o Natal está próximo. O tempo é de Paz e de fraternidade, do encontro de Deus connosco, que não quis ficar lá distante, e de nós com Deus. Apesar da pandemia, teimosa e agressiva, regressa a Esperança de caminharmos e estarmos juntos. Neste intenso itinerário do reencontro podemos construir horas de solidariedade e de partilha. Todos somos chamados a cuidar daqueles que o mundo esconde e esquece, escutando o clamor dos que mais sofrem.
Ler MaisAinda bem ensonada, ela apitava, apitava cedo, pelas oito horas daquele inverno bem frio – que havia de levar a ‘Febre Asiática’ a mandar para casa os estudantes do País – com a ronca a fazer de bicho papão ao nevoeiro que tanto aflige quem, com tal tempo, moireja sobre as águas do mar… Porém, havia já uma boa hora que aqueles adolescentes, esfregando os olhos, se tinham levantado. Arregaçadas as mantas para arejar a cama,
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