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Quinta-feira, Agosto 21, 2025

Timor-Leste: esperança sem limites numa terra mártir

Crónica de uma viagem

O perdão e o olhar o futuro com esperança, são o móbil do povo timorense rumo ao desenvolvimento e à integridade da nação. E, no dizer do antigo primeiro-ministro, Mari Alkatiri, “a interação entre a língua portuguesa, o tétum e a fé levou ao nascimento da nação timorense”.

Foi bonito e positivamente chocante, porque afetivo, chegarmos ao enclave de Oecússi e sermos recebidos como irmãos, pela comunidade religiosa e pelas crianças do colégio que orientam, num serviço abnegado que faz realmente a diferença, como aliás constatámos em todo o território de Timor-Leste nas inúmeras instituições que visitámos. E o Estado Timorense reconhece e tem uma elevada estima pelas instituições religiosas que, em alguns aspetos na comunidade, preenchem o que o jovem Estado ainda não consegue proporcionar convenientemente.

 

Neste colégio, ainda com muitas necessidades evidentes para o desempenho da sua missão, mas ainda assim, bem equipado atendendo ao contexto, todas as crianças e adultos falam português, língua oficial de Timor-Leste, conjuntamente com o tétum. A fundação do colégio, a sua direção e a maior parte da ajuda para o seu funcionamento é portuguesa, mas a comunidade que ali trabalha já é quase na totalidade timorense. E é-nos muito grato verificar o amor entre os dois povos que ali se cultiva no sentir, na sabedoria, e mesmo em todos os sinais exteriores da envolvência. Por exemplo: no campo de basquetebol, numa tabela está pintada a bandeira portuguesa, na outra a de Timor-Leste; em todas as paredes dos edifícios envolventes no recreio, estão pinturas adequadas às idades tenras que por ali ocupam o seu tempo, mas sempre com mensagens de irmandade entre os dois povos. Numa das paredes, estão pintadas caricaturas de dirigentes políticos e mártires, com mensagens escritas de sua autoria e que mostram os fundamentos da nação timorense:

  • “O ensino da língua portuguesa em Timor é uma actividade que brota mais da alma e da vontade do povo do que qualquer outra iniciativa.” (Padre João Felgueiras).
  • “A interação entre a língua portuguesa, o tétum e a fé, levou ao nascimento da Nação Timorense.” (Mari Alkatiri)
  • “Sem o português, Timor-Leste seria invadido pela cultura anglófona, e relegado para o lugar não muito honroso de um pequeno jardim australiano.” (José Ramos Horta).
  • “Nós escolhemos como língua nacional de Timor-Leste a língua portuguesa.” (Nicolau Lobato).
  • “Sem a língua portuguesa, Timor seria um eterno escravo da cultura j”
  • “Somos a metade de uma das 13.000 ilhas da Indonésia e só somos diferentes porque… a nossa língua é o português.” (Xanana Gusmão)

A UASP (União das Associações dos Antigos Alunos dos Seminários Portugueses) realizou mais uma etapa do projeto “Por Mares Dantes Navegados”, entre 14 e 28 de julho, que levou um grupo de “navegantes” até Timor-Leste (como fez antes com Cabo Verde, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe, Angola e Moçambique), cumprindo três grandes objetivos: conhecer, aprender e partilhar.

E sem dúvida, foram plenamente atingidos. Saímos de Lisboa com escala em Istambul e aportámos a Bali, ao fim de quase 20 horas de voo, para uma noite reconfortante e seguir viagem no dia seguinte. A expectativa era enorme, a disposição a condizer, e avistar a terra que nos está no coração torna-se numa sensação indizível. O desembarque num aeroporto pequeno e peculiar, mas bonito, condiz logo com a simplicidade das formalidades e a simpatia dos atendentes, que nos fazem de imediato sentir na nossa própria casa. Assim haveria de ser todo o tempo e em todos os lugares por onde andámos.

O nosso objetivo não é turismo, embora tenhamos conhecido tudo o que os turistas visitam; mas muito mais. Íamos viver com as pessoas, interagir com elas, senti-las, partilhar. Por isso, estabelecemos a nossa base nos arredores de Díli, em Tibar, no convento e escola das Irmãs Escravas da Santíssima Eucaristia e da Mãe de Deus. Belíssimas instalações, com uma majestosa igreja.

Mas logo iniciámos o nosso périplo por esta terra quente, acolhedora e mártir. De carro, seguimos para a fronteira da Indonésia, essa sim, com muitas formalidades, e rumámos ao enclave de Oecússi, onde chegámos ao fim de sete horas de viagem, entre paisagens exuberantes deste pedaço da Indonésia, mas onde a pobreza, pelo menos à vista, não fica em nada atrás do que podemos encontrar no “nosso” Timor, pelo contrário. No enclave, que achámos mais desenvolvido que o restante Timor-Leste, fixámos residência na casa das Irmãs Franciscanas da Divina Providência, e onde também funciona o Centro Nossa Senhora de Fátima, que nos serviu de introdução a este texto.

Contactámos com as crianças que nos premiaram com uma magistral despedida no pavilhão da Instituição. Fomos recebidos na paróquia, ao lado, e agraciados com o tradicional taís timorense, uma faixa de tecido típico, a lembrar um cachecol, e que iria ser cerimónia repetida em todos os locais que em comunidade visitámos. Uma volta pela cidade a ver os locais icónicos, o maior dos quais, a praia de Lifau, aquela em que os Portugueses aportaram a primeira vez em Timor, feito que está devidamente recordado em monumentos no local (mais do que um), e religiosamente preservados pelos timorenses.

Regressámos de avião à nossa base (cerca de uma hora, do moderno aeroporto de Oecússi a Díli).

A invasão da casa do bispo

Na chegada, surpreendemos a agenda do cardeal Virgílio do Carmo Silva, arcebispo de Díli, que viu o palácio episcopal invadido por uma turba de navegantes, à qual se associou de imediato com toda a simpatia de quem recebe a família de surpresa. Conversámos um pouco, e mostrou-nos o nascente museu da Diocese em construção, mas que já mostra fotos e outros objectos das visitas papais: São João Paulo II (1989) e Francisco (2024).

Rumámos, no dia seguinte, à diocese de Maliana, no extremo ocidental do país. Paisagem soberba, mas com estradas em muito mau estado. Acolheram-nos, no seu recente Mosteiro de Santa Clara em Tonabibie (próximo da fronteira), as irmãs Clarissas. São irmãs de clausura, mas ali apresentam um trabalho exemplar também para a comunidade. Convivemos e conhecemos a exuberante comunidade religiosa, com três irmãs portuguesas, e as restantes timorenses, num total de 18, contando com postulantes e noviças. Partilhámos experiências de vida e músicas, celebrámos a eucaristia com laudes. Havendo uma irmã com conhecimentos musicais, exibidos num órgão muito limitado e desadequado, decidimos oferecer um instrumento moderno e adequado para as necessidades da bela igreja do Convento, e até para a formação das novas irmãs, juntamente com um sistema de som.

No regresso visitámos um memorial da Resistência, com museu, onde reconhecemos um dos heróis da pátria, Nicolau Lobato, que foi nosso colega em Leiria. Pelo final da década de 1960 e início de 70, os seminaristas de Teologia vinham para o Seminário Diocesano de Leiria, e estudaram com alguns dos nossos navegantes. Entre eles, conta-se o bispo de Díli, Alberto Ricardo da Silva, entretanto falecido. Desses timorenses, conseguimos ainda convidar para jantar o Manuel Tilman, advogado em Díli e ex-deputado à nossa Assembleia da República.

Detivemo-nos em Liquiçá, onde os indonésios perpetraram um odioso massacre, dentro da igreja paroquial, que visitámos. No caminho, visitámos diversas comunidades religiosas, sempre com um enorme, visível e meritório trabalho social, sobretudo relacionado com o ensino e com a proteção da infância mais vulnerável. Em todas elas fomos recebidos como irmãos verdadeiros, com um carinho indizível, e sempre homenageados com o tradicional taís e com uma mesa de boas-vindas onde, pelo menos a sede, sempre era bem reparada.

Três dioceses para uma autonomia

Depois, Baucau. A última diocese que visitámos. Interrogámos sobre o porquê da necessidade de três dioceses em Timor-Leste, e a resposta é evidente: o mínimo necessário para a existência de uma conferência episcopal e, portanto, assegurar a autonomia da Igreja Timorense. Sem dúvida, indispensável.

No caminho de Baucau, visitámos também algumas comunidades, da qual saliento a das Irmãs Canossianas, que trabalham na educação, assistência social e na formação profissional. Fomos recebidos com danças, taís e a habitual mesa posta, no Centro da Paz Santa Isabel, em Manatuto. Aqui, por necessidade relatada, oferecemos outro conjunto de teclado e colunas. Aí encontrámos também, em regime de voluntariado, um jovem americano, natural do Colorado, que manifestou o seu grande contentamento pelo trabalho que aí desenvolve no campo da educação e do apoio à comunidade.

Em Baucau, visitámos a catedral e, dentro dela, o túmulo de D. Basílio do Nascimento, o primeiro bispo da Diocese, também resistente à ocupação indonésia. No retorno a Díli, visitámos as Irmãs Franciscanas Missionárias de Nossa Senhora, em Laleia, que construíram e dirigem um grande centro de apoio escolar e social; já sobre o lusco-fusco (que como em todas as zonas próximas do equador acontece invariavelmente pelas 18 horas), fomos visitar as Irmãs Carmelitas, ordem de clausura. Convivemos com as irmãs, elas do lado de dentro do “parlatório”, nós do lado de fora das grades, mas num momento de profunda alegria e comunhão. Apresentaram a comunidade e as irmãs uma a uma, e nós fizemos o mesmo. A mais idosa do convento é uma irmã indonésia, antes muçulmana, convertida ao cristianismo e que decidiu ingressar numa ordem contemplativa.

O que mais impressionou neste encontro, foi constatar a alegria daquele grande grupo de irmãs, que mostraram muita gratidão pela visita, mas, sobretudo, uma alegria imensa e contagiante, contrastando com a ideia errada que muitas vezes fazemos das comunidades de vida contemplativa, onde pensamos que o “cinzentismo” e a introversão dominam as relações da comunidade; pelo contrário, alegria explícita, explosiva, genuína, contagiante…

E a alegria delas dobrou, com a presença do padre Noé Martins, frade carmelita descalço (a parte masculina desta ordem), que é timorense, a viver em Portugal no convento de Avessadas (Marco de Canaveses), que foi quem nos ajudou magistralmente a organizar esta viagem ao pormenor. Sem ele, seria impensável o êxito que tivemos. Conhece tudo e todos em Timor. Em cada esquina, era reconhecido e reverenciado por cidadãos comuns, por dirigentes e por todos. Oriundo de uma família numerosa, seu pai foi um destacado resistente na luta pela independência, ao lado de Xanana Gusmão, de quem era muito amigo. Ele cuidou de cada pormenor em todo o Timor.

Fomos de barco à ilha de Ataúro. Quase três horas de viagem para cada lado. Quando subimos ao barco, ele cumprimentou uma figura de destaque na hierarquia timorense, o comandante Railos, braço direito de Xanana Gusmão. Falou no nome do seu pai, e recebeu em troca, de imediato, um abraço daqueles que envolvem o mundo, até porque o comandante é um homem de estatura avantajada. E ali ficámos um tempo à conversa, no barco. Deixamos aqui registado que o pai do padre Noé foi um proeminente professor e educador que marcou várias gerações de timorenses e que, com sua esposa, abraçou corajosamente a causa da libertação do jugo indonésio e da independência de Timor Loro Sae, tendo sido várias vezes preso pelos militares indonésios, o que nunca o coibiu de manter a chama do seu tão nobre ideal que terminou com a proclamação da independência deste nosso país irmão. Conviveu e apoiou os mais destacados membros e dirigentes da Fretilin (Frente Revolucionária de Timor-Leste Independente) e, obtida a independência, retomou modestamente as suas funções de educador, recusando cargos governativos para que foi sendo sucessivamente convidado pelos dirigentes timorenses, o que lhe valeu algum desconforto por parte do seu grande amigo Xanana Gusmão.

Da casa de Xanana à memória do massacre de Santa Cruz

No dia seguinte, atravessámos ainda a ilha pelo seu interior, por Aileu. As paisagens ainda mais exuberantes abriram-se aqui. Floresta equatorial, com gigantescas árvores num acidentado relevo de montanha, onde a presença de palmeiras e coqueiros se misturavam com flora inabitual e desconhecida para nós, e uma exuberante cachoeira que deu para refresvar. É também a zona onde os cafezais (do famoso café de Timor) se mostram às claras. Observámos as plantas, a maturação e a colheita nos cafezais rústicos.

Neste trajeto mora Xanana Gusmão. Estivemos na sua casa, calcorreámos o seu quintal, aberto a todos, fizemos fotos sentados na sua varanda, e no caramanchão onde normalmente gosta de escrever. Ele não estava, tinha saído cedo para a sua intensa atividade governativa. Rezámos numa capela no píncaro de um monte verde. Visitámos uma escola pública, onde estudou o nosso padre Noé na sua infância. Lá estavam todos os símbolos religiosos, incluindo um pequeno oratório na sala de professores. E no centro de Aileu, conhecemos a numerosa família do padre Noé; irmãos e sobrinhos receberam-nos em sua casa, com a habitual cerimónia de boas-vindas com a imposição e oferta do taís timorense. O almoço, num restaurante e instituição artística dali, deu ainda para umas canções, onde até o padre Noé surpreendeu com voz, guitarra e algumas canções timorenses.

O resto do tempo em Timor foi utilizado em visitas pormenorizadas na capital, Díli. Visitámos a catedral, as praias ocidentais da cidade, onde bebemos com abundância água de coco e contemplámos o Cristo-Rei, implantado no cimo de uma montanha com falésia para o mar e visível de todo o lado. Visitámos o excelente Museu da Resistência, que conta toda a saga do povo timorense no pós-1975. Este museu teve uma importante ajuda de Portugal e toda a história está ali contada.

Finalmente, fizemos o percurso que culminou no massacre de Santa Cruz, que, finalmente, fez o mundo olhar com mais atenção para o drama de Timor sob ocupação indonésia, e que desembocou na independência.

Assim, fomos à Igreja de Santo António em Motael, onde oito jovens resistentes se barricaram, com a proteção dos padres católicos. A igreja foi cercada pela milícia indonésia. Sete dos jovens conseguiram fugir e o oitavo, Sebastião Gomes, saiu da igreja em postura de rendição, mas foi barbaramente assassinado a sangue frio na frente da igreja.  Foi o rastilho. Posteriormente, fizeram uma vigília e procissão deste lugar até ao cemitério de Santa Cruz, onde estava sepultado. Os indonésios infiltraram agitadores na procissão, para provocarem as tropas que, em certa altura, massacraram os participantes, já junto e dentro do cemitério. Um jornalista britânico [Max Stahl] filmou e deu a conhecer o massacre ao mundo. Visitámos o cemitério de Santa Cruz e o túmulo de Sebastião.

Comunidades religiosas e promoção humana

Visitámos ainda outras instituições e projetos nesta Díli esperançosa. Todos, todos, empenhados na promoção humana, que aqui inclui a fé, na cultura, no bem-estar e desenvolvimento da nação timorense. Em todos os lugares vimos portugueses e portuguesas a ajudar, a dirigir, mas a maioria destas comunidades já são constituídas por timorenses. Muitas vocações aqui, em todas as comunidades. Serão eles, quiçá, o futuro das nossas congregações e ordens religiosas. Quando calcorreamos as ruas de Fátima (e outras cidades) e visitamos comunidades destas em Portugal, é frequente encontrarmos muitos rostos timorenses por todo o lado. Agora, compreendi como, e porquê. A Igreja timorense é viva, está na génese do saber, da sua fé, intrínseca à própria nação. Aqui também fica evidente porque é que Timor nunca poderia ser indonésia, sem ser altamente amordaçado.

Povo mártir. Povo sereno, grato e de espírito elevado. Nunca vi, em lugar nenhum, um povo que coloca Deus e a sua fé em tudo o que faz e, sobretudo, na fundação, génese e sustentáculo da sua nação. E são os dirigentes do país a tomar a dianteira neste reconhecimento, convicção e vivência. Os sinais da fé estão em todo o lado; nas escolas públicas (porque nas outras, a maioria, já seria esperado); nos restaurantes, nas ruas, nos museus, até nos aviões da companhia aérea de Timor. A fé é exibida abertamente, sem medo, sem extremismos, num ambiente de total abertura que brota de dentro.

Nunca encontrámos qualquer indício de falta de segurança, de noite ou de dia, em zonas urbanas, mesmo em bairros que pudessem suscitar algum receio. As pessoas são no geral honestas. Os dirigentes do país misturam-se e aparecem espontaneamente onde não são esperados. Um país pobre (por enquanto), mas com um enorme potencial de desenvolvimento e, sobretudo, com muita esperança no futuro. Tentámos perceber a sua relação com os ainda recéns “carrascos” do país opressor, e o que ouvimos é: “Temos relações normais. Não esquecemos, mas perdoamos, porque, sem esquecer o passado, o futuro é onde podemos intervir e está para a frente”. É nobre este pensamento e profundamente cristão.

Bali, ilha hindu num arquipélago muçulmano

Saídos de Timor, o nosso foco, iniciámos a viagem de regresso que incluía obrigatoriamente Bali. Reservámos dois dias para visitar esta belíssima ilha indonésia, e também aqui aprendemos muito.

A Indonésia é o maior país muçulmano do mundo. Soubemos agora que é moderado. Mas há ilhas em que esta religião não só não é dominante, como é completamente residual. Estamos a falar da ilha das Flores (antes portuguesa), onde o catolicismo é maioritário. O nosso guia em Bali é católico e antigo aluno do seminário do Verbo Divino, nas Flores.

Bali é maioritariamente hindu. Por toda a ilha espalham-se fabulosos templos hindus, alguns dos quais visitámos com algum detalhe. Ficámos muito bem alojados nesta ilha paraíso e visitámos, além de templos, aldeias rústicas, campos de arroz, fábricas de estatuária de madeira e de filigranas famosas. Assistimos, num mosteiro hindu, a uma dança artística balinesa, e demos uma espreitadela na praia.

No último dia, domingo, com voo marcado para as 18 horas, começámos a jornada na igreja católica de São Francisco Xavier, um imponente, moderno e bem equipado templo católico, para participarmos na eucaristia. Foi estrondosa a celebração. Era uma missa étnica, muito bem assistida por meios multimédia, numa enorme igreja em que esses meios são mesmo muito úteis. Sem compreender nada da língua, compreendemos a celebração, inclusivamente cantámos juntos com um brilhante coral. A igreja estava à “pinha”, numa manifestação de fé que mais uma vez nos surpreendeu e que contrasta firmemente com as nossas celebrações no pós-pandemia. Mais surpreendente é o facto de que Bali, com cerca de 6,5 milhões de residentes, tem apenas 2,4% de cristãos, dos quais só 0,8% são católicos.

As quase 20 horas de viagem remoeram as vivências destes dias que vão permanecer eternamente nos nossos corações e nas nossas memórias, nas nossas histórias de vida.

Luis Matias, ASDL

Artigo publicado em Sete Margens.com

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