(…) Com a eleição do Papa Leão XIV, o mundo católico entrou numa nova etapa. Mas, mal eleito, já se exige ao novo papa que defina a sua posição, que faça gestos, que continue certas linhas ou que rompa com elas. A impaciência do nosso tempo quer diagnósticos imediatos, rótulos claros e definições que nos tranquilizem ou nos alarmem. Mas a Igreja não se mede pelo relógio das redes sociais.
O Papa Leão XIV mal saiu à varanda e já se multiplicam os julgamentos: será conservador ou progressista?
Seguirá a linha de Francisco ou trará uma reforma no sentido contrário? Ele é avaliado antes mesmo de ouvir as suas primeiras palavras. Essa pressa em classificar impede o espanto, apaga a escuta e obstrui o tempo necessário para conhecer o coração do novo pastor. (Continua)
In Editorial – José Ferraz, Presidente da Direção
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