[:pt]Piche! Encomendação dum militar falecido. (23 de Julho de 1974) Ida arriscada, picada longa e brutal, fui chamado de Bafatá a Piche. Um rapaz de Tomar, o Alves Correia, que, por falta de assistência, passou a “meta”. Medo, apreensão, coração nas mãos, passamos Gabu – cidade linda e bem traçada, geometricamente, com movimento especial, naquelas avenidas bem iluminadas por candeeiros de praça, solenes e altaneiros, muito bem colocados. Parecia civilização! Fardas às centenas. Hoje? O traçado
Ler Mais[:pt]Pés enterrados na poeira infecta, circulando para evitar os montes de lixo e excrementos dos animas a vaguear em liberdade pelas ruas, atravessámos uma rua (pouco) alcatroada e penetrámos no meandro das tabancas assoladas de lixo e pó, aqui e ali bancas improvisadas, primitivas, com laranjas descascadas, mancarra, peixe, sandes, e outros géneros, à disposição e à espera de quem apareça para comprar. Dois burricos, a cismar, atrelavam uma carrocita com alguns trastes. O Bispo, com
Ler Mais[:pt]Deixámos as belezas do Saltinho e, entassados na mesma lata, penetrámos em reino proibido (há 40 anos, claro) para satisfazermos uma das dimensões humanitárias e religiosas da nossa expedição. Só lembro Quebo, que dava pelo nome de “Aldeia Formosa”. Mesmo à beirinha da estrada, ainda se vêem os postes do arame farpado do quartel e as fortes paredes que não permitiam nem sequer perscrutar o que lá dentro se passava. Intacto ainda? Não sei. Mas a
Ler Mais[:pt] No desenvolvimento da sua atividade a UASP (União das Associações dos Antigos Alunos dos Seminários Portugueses), em dia de grandes chuvadas que fizeram criar nos visitantes a sensação de que o mar teria avançado até Montemor-o-Velho, reuniu-se em Assembleia Geral, nas instalações do Seminário da Imaculada Conceição da Figueira da Foz, no dia 13 de Fevereiro, cumprindo assim o programa aprovado no seu Plano de Atividades. As suas instalações, com data de construção bem anterior
Ler Mais[:pt]Encaixotados como convém, descemos à bolanha, passámos a ponte (outrora umas tábuas a ranger em cima duns troncos de palmeira), hoje mais civilizada, de ferro… Oi! Ali à esquerda a picada para Galomaro! outro Batalhão, sempre em tensão absoluta, mais por culpa do ambiente entre chefias do que por culpa da guerra… (ó médico – Rui Coelho, é? Lembras a revolta que te ia no coração? Nunca esqueci aquela latinha de ovas que me deste em
Ler Mais[:pt]Éramos 19. “Por mares dantes navegados” – sigla a denunciar intenções de evangelização e bem fazer, iniciativa da UASP (União das Associações dos Alunos dos Seminários Portugueses), iniciativa nascida no Ano da Fé, promulgado por Bento XVI. Tem por dinamizador principal o incansável P. Manuel Armindo e por agente de programação a Isabel Oliveira, incansável por igual e grande entusiasta da ideia. Cabo Verde foi o clic inicial. Dois anos volvidos, muita avaliação, muita programação, muito
Ler Mais[:pt] CONVOCATÓRIA Nos termos dos Estatutos da UASP, convoco a Assembleia Geral, na sua forma “ordinária” para as 10H00 dia 13 de Fevereiro de 2016, nas instalações do Seminário Diocesano da Figueira da Foz, com a seguinte ORDEM DE TRABALHOS: Saudação Verificação de presenças. Leitura , discussão e votação da acta da Assembleia Geral do Outono Apresentação, discussão e votação do Relatório de Actividades e Contas de 2015 Diversos: II etapa do projecto “Por mares
Ler Mais[:pt] 42 anos! Foi anteontem! Na frescura dos 30. O José Cid tinha ganho o Festival da Canção na véspera. Nessa noite fomos à Cova da Moura despedir-nos do nosso chefe (brigadeiro!), O Bispo de Madarsuma. Lembras-te, David, do que ele nos disse? Sabem que não fazem a comissão inteira? Como? … Não posso dizer mais nada!!! Boa viagem… O aviãozito (um DC 30?), a hélice, rumou ao Sal. Na madrugada escura e gélida, as faúlhas
Ler Mais[:pt] Passou uma semana sobre a viagem à Guiné-Bissau e da memória não se me apagam aqueles rostos de gente boa, acolhedora, fraterna! Era este o nosso cais de desembarque e a razão de ser da nossa viagem… Com pouco mais de milhão e meio de habitantes em um terço, comparativamente falando, do território português; várias etnias (fulas, balantas, bijagós, manjacos…) e descendentes mestiços de origem portuguesa e africana; cada etnia com a sua língua, e
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