POR MARES DANTES NAVEGADOS 6ª EDIÇÃO – MOÇAMBIQUE IV – NA TERRA DA BOA GENTE – INHAMBANE (Também é lugar de mártires) Parte 1 Às 6h30 da manhã o despertador iniciou suavemente uma trilha sonora que encaixava na “mouche” do canto alegre dos pássaros do exterior, e que preenchiam todo o ar numa envolvente de 360 graus. Dentro do quarto, esse som total, entrava por dois buracos redondos que atravessam a parede apenas a uns 10
Ler MaisPOR MARES DANTES NAVEGADOS 6ª EDIÇÃO – MOÇAMBIQUE III – PERDIDOS NA SELVA Parte 2 Depois de um abastado e bom “Buffet”, foram distribuídas as casas em que cada um ficou para dormir menos de metade de uma noite, mas que tinham conforto, espaço e apetrechos para qualquer um se instalar uns meses sem se queixar. E logo de seguida, toca a rebate para o primeiro safari. Dois possantes Land Crusier abertos, com uma estrutura aplicada
Ler MaisPOR MARES DANTES NAVEGADOS 6ª EDIÇÃO – MOÇAMBIQUE III – PERDIDOS NA SELVA Parte 1 Levantámo-nos junto com as primeiras aves da manhã. Ou talvez ao som delas, ali nas frondosas árvores do terreiro em Laulane. Uma Eucaristia bem matinal, na capela, ao som de órgão (um Yamaha DGX) e não de tambores nem guitarra, que tem sido o habitual. Juntou-se a nós, para concelebrar, o Pe. Couto, fundador da Universidade Católica de Moçambique. Seguiu-se o
Ler MaisPOR MARES DANTES NAVEGADOS 6ª EDIÇÃO – MOÇAMBIQUE II – TETE E UM GRANDE BISPO Parte 2 Cedo rumámos com destino à distante Zóbuè, pela EN 7, asfaltada e bastante razoável. A paisagem é muito apelativa, e encontrámos no caminho vilas, ou cidades que se reconheciam bastante desenvolvidas nos tempos coloniais. Desde logo Moatize, ainda relativamente próximo de Tete, conhecida por ter as maiores e impressionantes minas de carvão, agora exploradas pela indiana Vulcano. E acima
Ler MaisPOR MARES DANTES NAVEGADOS 6ª EDIÇÃO – MOÇAMBIQUE II – TETE E UM GRANDE BISPO Parte 1 No dia da chegada, não experimentámos as nossas camas cativas em Laulane – Maputo. Depois de um bom almoço no restaurante Costa do Sol, ao fundo da marginal de Maputo, onde avistámos o oceano Índico pela primeira vez, e de uma “tournée” pelo centro da capital, onde nos detivemos para uma visita guiada e detalhada à catedral, voltámos ao
Ler MaisITINERÁRIO BENEDITINO – “ORA ET LABORA” E já com a tarde a desaparecer, “de conquista em conquista”, alcançámos a Praça de São Tiago no centro da cidade berço. Segundo a tradição, uma imagem da Virgem de Santa Maria, trazida pelo apóstolo São Tiago, foi colocada num largo. Praça antiga que conserva a sua traça medieval. Aí, ao ar livre, com turistas e residentes em movimento, foi o nosso jantar. O Luís Matias, como tinha anunciado, abrilhantou
Ler MaisITINERÁRIO BENEDITINO – “ORA ET LABORA” No início da Primavera de 2019, no Convento Franciscano de Leiria, a UASP realizou a Assembleia Geral e da Ordem de Trabalhos constavam duas propostas para apreciação e votação sobre a jornada cultural desse ano. Os participantes votaram maioritariamente a proposta dos Carmelitas, “A CIDADE E A SERRA”. Foi um programa de excelência realizado em Setembro. Se assim o desejarem ainda podem segui-lo virtualmente, lendo a crónica publicada no nosso
Ler MaisEm Dezembro celebramos o Natal do Menino Jesus e a Festa da Família. Permitam-me que regresse à noite de 24 de Dezembro de 1965, a noite da consoada. Porque já passaram 57 anos, vou socorrer-me do conto, (Uma Consoada no Mato), publicado no meu livro, ” Contos e Poemas de Paz e de Guerra”: -“ Aquela noite era diferente e estranha! Nas botas militares só nos presentearam com a lama apodrecida das bolanhas. A guerra não
Ler MaisApós a explanação quanto aos vários períodos da história da Bíblia, foi concedido um período de debate no qual o Pe Armindo entrou afirmando estarmos a viver uma mudança de paradigma pastoral. De facto, estávamos mais centrados na celebração da vida dos santos e na promoção de uma pastoral especializada, muito por influência dos dinamismos da Acção Católica do último século, mas estão a crescer novas centralidades: a Palavra de Deus e a família. Outras intervenções
Ler MaisRetomando o relato do decurso da sessão formativa, interrompida após as notas sobre o período do Concílio de Trento: Depois do Concílio de Trento a Igreja calou-se: – Enquanto no campo protestante se desenvolveram estudos bíblicos de caráter científico, a igreja católica, entre 1300 e 1800, muito pouco produziu sobre a Bíblia. Foi um tempo em que a Bíblia esteve ao serviço da Teologia e não o seu contrário. Em 1678, Richard Simão faz publicar a
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