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Terça-feira, Abril 30, 2024

Etiqueta: Padre Armindo Janeiro

Cumprir o Concílio…

No II Concílio do Vaticano foi possível avançar muito na compreensão que a Igreja tem de si mesma, dando origem a novas formas de vida e organização. Contudo, as mudanças efectuadas estão ainda aquém do esperado, pois as mentalidades não mudam por decreto… De facto, o documento de trabalho sobre a Igreja – que haveria de chamar-se Lumen Gentium: “Luz das nações” –, reservava o primeiro capítulo para falar da Hierarquia, sobretudo dos bispos. Mas, a

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Sinodalidade, tarefa para todos…

Recentemente, o arcebispo de Nova Iorque, Cardeal Timothy Dolan, ao interrogar-se sobre o que seria a sinodalidade de que o papa Francisco fala com frequência, dizia: “não sei se o compreendo perfeitamente ou se o Santo Padre é sincero ao admitir que também não tem a plena compreensão, e por isso mesmo nos encomendou esta tarefa”. Estas palavras do Bispo de Nova Iorque ajudam-nos a compreender a importância e a novidade do momento que estamos a

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Sinodalidade, caminho permanente de renovação

O caminho sinodal, que agora entra na fase da consulta às comunidades locais através da constituição de grupos sinodais, começou de forma inovadora num primeiro contacto da Secretaria do Sínodo com as Conferências Continentais, seguindo-se igual procedimento com outras instâncias da Igreja, nomeadamente, a Cúria Romana, as Conferências Episcopais, as Organizações de Leigos e a Vida Consagrada. Desta auscultação resultou a opção por uma consulta alargada a todo o Povo de Deus, pois, desejando ouvir, o

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Grupos sinodais, uma oportunidade…

A ideia principal que orienta a consulta sinodal centra-se na necessidade da Igreja Católica, em todos os seus níveis de decisão e acção, melhorar o seu serviço ao Evangelho: boa, bela e feliz notícia, confiada pelo Senhor Crucificado e Ressuscitado a Maria Madalena para que a levasse aos Seus discípulos e, com eles e por eles, a toda a Terra. Como comunidade de discípulos do Senhor que peregrina na história, somos hoje convidados a interrogar-nos sobre

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Ser Igreja sinodal, como?

Embora São João Crisóstomo, falecido em 407, tenha afirmado que a palavra sínodo é nome da Igreja por significar, etimologicamente, “caminhar juntos”, o certo é que só recentemente e por decisão do Papa Francisco, esta palavra alcançou, para toda a Igreja, o seu verdadeiro significado! E quanto a pô-lo em prática, estamos certos, não levará outro tanto tempo, mas será, sem dúvida, um trabalho exigente, quer para nós quer para as próximas gerações. Em 2015, ao

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Um caminho sinodal, porquê?

Para responder à solicitação do Papa, por certo, mas não só! Qual sentinela atenta aos sinais dos tempos, Francisco alerta-nos para a necessidade de não nos deixarmos adormecer pela rotina que nos distancia do novo que está a nascer e é preciso acolher e iluminar com a alegria do Evangelho. De facto, o mundo mudou profundamente em comparação com o dos nossos pais e/ou avós, e continua a mudar! O contexto antropológico é muito diferente e o

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Um Sínodo para caminhar juntos, por P. Armindo Janeiro

Este é o desafio do Papa Francisco à Igreja Católica e a cada uma das suas Igrejas locais, Congregações, Instituições, Movimentos e restantes organismos nos próximos dois anos, porque é sua convicção ser este o modo de viver em Igreja, que corresponde melhor à sua identidade mais profunda, e a forma de estar a que o Espírito Santo nos impele, neste início do terceiro Milénio. Na verdade, esta sua iniciativa é um regresso ao espírito do

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Celebração e adoração eucarísticas

Embora a adoração eucarística fora da missa seja uma prática católica secular, importa dizer que o lugar primeiro de adoração é a própria celebração, pela forma harmoniosa como há-de ser conduzida e o destaque a dar aos momentos de silêncio (escuta e meditação). Dito isto, deve afirmar-se que a adoração eucarística fora da Missa é, à sua maneira, um modo de comunhão com a páscoa do Senhor, pois na Eucaristia “Cristo torna presente, na passagem dos

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O culto eucarístico fora da Missa

O culto eucarístico fora da Missa tem as suas raízes no contexto teológico que se desenvolveu entre os séculos IX e XII. Embora houvesse ainda uma visão unitária da Eucaristia, centrada na celebração da Missa e na comunhão dos fiéis, o certo é que já se notavam alguns sinais de desintegração e fragmentação da realidade eucarística. A participação na Eucaristia decrescia e a reflexão teológica mudava de perspectiva. A teologia eucarística do século IX deixou de

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Na Eucaristia, presidir é servir Cristo e a Comunidade

Nos primeiros séculos, a celebração da Eucaristia aparece sempre como uma acção comunitária/eclesial e tem como momento central a Oração Eucarística [eucaristia significa “acção de graças”], mas quem assume a presidência? No Novo Testamento, esta questão não tem uma resposta clara. A indicação mais explícita que conhecemos encontra-se nos Actos dos Apóstolos (Act 20,7-11) onde se diz que, na comunidade de Tróade, Paulo dirigiu-se aos irmãos e partiu o pão. A Eucaristia era, portanto, presidida por

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