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Terça-feira, Novembro 11, 2025

NOVOS COMENTÁRIOS

A economia de Francisco – 6

Ser fermento onde quer que nos encontremos Ouvindo os vários debates e fóruns sobre economia, inclusive com a participação de peritos de formação cristã, tenho reparado que se apela sempre ao testemunho de quem julga saber da matéria ou de quem tem tido êxito na vida empresarial. Pensa-se na melhor maneira de produzir riqueza e na melhor forma de a distribuir equitativamente. Mas isto, como afirma o Papa Francisco, não basta. «É preciso que os pobres

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A Economia de Francisco – 5

Conversão e transformação das nossas prioridades Papa Francisco afirma que não basta apostar sobre o terceiro sector ou os modelos filantrópicos. O que fazem é crucial, mas não se têm mostrado capazes de afrontar estruturalmente os actuais equilíbrios que golpeiam os mais excluídos e que, sem o quererem, perpetuam estruturalmente as injustiças que pretendem eliminar. «De facto, não se trata só ou exclusivamente de acorrer às necessidades mais essenciais dos nossos irmãos. É preciso aceitar estruturalmente

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A economia de Francisco – 4

Necessária uma conversão e transformação das nossas prioridades O discurso do Papa Francisco aos participantes no Encontro de Assis sobre «A Economia de Francisco» é tão rico e desafiante que merece ser bem conhecido para poder ser interiorizado e levado à prática. Prosseguimos na sua análise. Sem entrar em sistemas económicos enquanto tais, pois não são eles que, de per si, resolvem os problemas das desigualdades económicas, culturais e sociais, Francisco constata que a crise social

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A invenção da esperança!

Vivemos uma situação sanitária que torna penosas as relações humanas e coloca sob suspeita todos os nossos contactos, suspendendo, por isso, a vida comunitária nas suas diversas dimensões: social, profissional, cultural e religiosa, pela possibilidade real de cada um de nós ser vítima e transmissor deste inimigo invisível… E os que partilham o mesmo tecto, na trama das relações familiares, não deixam de ter a mesma percepção, pois não há risco zero e o vírus não

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Histórias do Carnaval em Coimbra

“In illo tempore” a quadracarnavalesca no Seminário de Coimbra incluía a “Adoração das 40 horas”. Assim, ao longo de 40 horas consecutivas, o Santíssimo, exposto na Igreja do Seminário, tinha uma “guarda de honra”. Os sucessivos turnos dos alunos sucediam-se dia e noite em ambiente de adoração e recolhimento.As noites porém eram longas e as madrugadas custavam a chegar. Há já algum tempo a ideia andava a fervilhar, mas ainda não tinha surgido a ocasião mais

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As bolachas do casamento

Na Gândara (Figueira da Foz) dos anos cinquenta, casar era um ‘rito de passagem’ da maior importância comunitária que, finalmente, conferia ao ‘rapaz’ o pleno estatuto de ‘homem’! Normalmente combinado durante uma ceia, para o efeito ajustada em casa de um dos casais de ‘parceiros’, o casamento era marcado – com cerca de um ano de antecedência – para um sábado dos meses de inverno. Em tal época, todas as colheitas estavam feitas, engordado o carneiro

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São José: Esposo, Pai e Padroeiro

O Papa Francisco determinou que o ano de 2021 fosse o Ano de São José e, cumulativamente, da Família, devido à ocorrência dos 150 anos da proclamação de São José como Padroeiro Universal da Igreja (Papa Pio IX). Recordo também que o Papa Pio XII instituiu a festa de São José Operário, em 1955, a celebrar no dia 1 de Maio (dia do trabalhador instituído pela Internacional Socialista em 1889). Conhecemos muito pouco da vida de

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Fazer nada…

– Chegou o dia em que, finalmente, vou poder fazer aquilo que gosto! – Exclamava jubilosamente o funcionário, na sua pose anafada e balofa, que os excessos acumulados no desfiar dos dias proporcionaram, ainda mais vaidoso que o habitual, após receber a notificação de que chegou a ansiada aposentação. O contínuo, termo hoje em desuso, substituído pela modernista designação de “auxiliar administrativo” neste afã de apagar as tradições, mas cujo conteúdo funcional nada mudou, sempre bajulador

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Do estado de negação à realidade que nos esmaga!

Não é de agora…, somos um pouco assim, temos dificuldade em enfrentar a realidade: mais facilmente pensamos em impor-lhe as nossas pretensões e deslumbramentos do que aceitamos seguir realisticamente as possibilidades que ela nos oferece. Mas a produção de uma realidade alternativa tem limites e quando eles são desconsiderados e negados, pagamos todos e pagamos caro, a começar pelos mais frágeis! Nestes dias, diariamente, as vítimas são às centenas… E valem pouco ou nada as palavras

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A economia de Francisco – 3

Como reagir à crise? No discurso de 22 de Dezembro à Cúria Romana, o Papa Francisco dá-nos pistas seguras de como reagir à presente crise, que não é só sanitária, mas económica, social e até eclesial. Antes de mais, distingue entre crise e conflito, pois que a crise, geralmente, tem uma saída positiva. O conflito cria sempre um contraste, uma competição, um antagonismo aparentemente sem solução entre sujeitos divididos em amigos a amar e inimigos a

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